Em flor
em saia
em pedra
em pó,

Se faz a vida 
do caminheiro
sem dó.

Caminha sozinho,
As dores a arrastar
Em busca de um ninho
Para o regalo encontrar.

Por onde vai este caminheiro?
Não se sabe, não se sente
Pra onde é que vai toda essa gente?

Fatal sua busca
Sem fim a sua dor
quando termina a trilha
será que deixa pistas, rastros?
Para onde vão seus lastros??

Caminheiro, passante
eterno errante
Da vida que conhece
Alguém, diga, apressado
Por onde é que vai o danado?

Sua vida é um mar de estórias...
vitórias, derrotas,
perdas e ganhos
e sonhos tamanhos
compõem o andar
do eterno caminheiro!

                                      Por Lua